sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
PEDALE COM SEGURANÇA!
Seja visto: motoristas costumam não enxergar as ruas tão bem quanto você, andam em velocidades mais altas do que a sua e tem veículos mais perigosos que o seu. Use luzes e refletivos (principalmente à noite) e tente se comunicar visualmente com os condutores.
Conheça seu caminho: Prefira ruas tranquilas e redobre a atenção caso necessite passar por uma avenida ou por um caminho que não conhece. Experimente e descubra o seu caminho antes de torna-lo parte da sua rotina. Confira as rotas de bicicleta em São Paulo no bikemap e no bikely.
Ocupe a faixa: Não pedale na sarjeta ou muito próximo à guia. Ocupe ⅓ ou ½ faixa. Isso facilita a visão do motorista e ainda permite que você tenha uma margem de manobra em caso de buracos ou grades de escoamento de água. Dê passagem aos demais veículos quando for possível, sinalizando com as mãos a sua intenção ou pedindo que o motorista aguarde.
Não ande na contramão: você atrapalha outros ciclistas e pode surpreender motoristas e pedestres, colocando a sua vida ou a de outra pessoa em risco. Quando uma contramão é a única alternativa para evitar uma avenida ou trecho perigoso, dê preferência a quem está na mão certa ou (de preferência) siga desmontado pela calçada.
Cuidado com portas abrindo: Não pedale muito perto de carros estacionados. Motoristas costumam não olhar para trás ao abrir a porta do veículo.
Evite andar na calçada: muitas vezes as ruas parecem e são realmente perigosas. Caso não se sinta à vontade para andar junto com os outros veículos e precise ir pela calçada, respeite e dê total preferência ao pedestre ou siga desmontado da bicicleta.
Dê preferência absoluta aos pedestres: respeite a faixa e espere o pedestre concluir a travessia antes de avançar. Mesmo em faixas não-semaforizadas, a preferência é sempre do pedestre.
Estabeleça comunicação: Enquanto estiver pedalando, procure sempre manter contato visual com os motoristas e utilize as mãos para sinalizar as suas conversões ou mudanças de faixa.
Seja o trânsito: bicicleta na rua é um veículo e você deve encara-la como tal. Não precisa competir com os carros, basta antecipar-se às reações dos demais condutores e ser prudente. O fluxo é algo bastante previsível para um ciclista atento, especialmente em caminhos conhecidos.
Não ultrapasse veículos desnecessariamente: Em muitas situações você ultrapassa um veículo e, em seguida, ele te ultrapassa. Evite esta competição desnecessária. O ciclista também pode aguardar alguns instantes atrás de outro veículo, em especial ônibus durante embarque ou desembarque de passageiros.
Descubra a melhor bicicleta para você e cuide bem dela: realizar a manutenção da bicicleta e contar com um veículo de qualidade e regulado também ajuda a evitar acidentes, além de melhorar a sua experiência nas ruas.
Vá com calma: andar de bicicleta no trânsito de uma cidade como São Paulo exige mais do que ter força e resistência para girar os pedais. Conheça o caminho, os limites do seu corpo e a dinâmica do trânsito antes de achar que vai conseguir ir para o trabalho todos os dias de bicicleta.
Pratique a educação e o respeito: em São Paulo, o caminho do ciclista urbano passa pela experiência de compartilhar a rua com veículos automotores. Motoristas muitas vezes não entendem ou não percebem que colocaram a sua vida em risco. Evite descarregar a sua raiva, pois ela pode gerar mais agressividade nos motoristas. Dividir o espaço com educação e respeito é a única forma possível de convivência no trânsito.
Faça valer o seu direito: Em caso de agressão, desrespeito ou conflito com outros veículos nas ruas, registre reclamações, boletins de ocorrência ou denúncias. Procure se informar e seguir os procedimentos oficiais em cada situação. Registre o episódio na pesquisa "Sustos, buzinadas e acidentes".
Fonte: Ciclocidade
QUANDO VOCÊ É UM MOTORISTA?
- Respeite o ciclista e na rua e dê preferência ao pedestre na travessia. É lei.
- Reduza a velocidade e mantenha distância lateral superior a 1,5m ao ultrapassar o ciclista.
- Caso não seja possível ultrapassar uma bicicleta com segurança, não ultrapasse. Aguardar um ou dois minutos atrás de uma bicicleta não é nenhum sacrifício: lembre-se que o congestionamento só existe por causa do excesso de carros.
- Nunca “feche” o ciclista nas conversões à direita ou ao estacionar.
- Ande devagar e sinalize as suas conversões e mudanças de faixa. A cidade não é um autódromo.
- Nunca estacione sobre a calçada ou faixas de pedestre.
- Evite usar vidros escuros. A comunicação visual com pedestres, ciclistas e outros motoristas é fundamental para a segurança do trânsito.
- Não use o celular enquanto estiver dirigindo.
- Dê carona e use racionalmente o carro.
- Evite buzinar desnecessariamente. O barulho, além de incomodo, pode assustar ciclistas.
- Deixe o carro em casa sempre que possível. Muitos deslocamentos podem ser feitos utilizando transporte público, à pé ou de bicicleta. Experimente!
- Olhe sempre pelo retrovisor antes de abrir a porta do seu carro.
Fonte: Ciclocidade
quarta-feira, 24 de abril de 2013
JK BIKE PARTICIPA DA PEDALADA DO GRUPO PEDAL
Na última segunda-feira, a JK Bike participou da pedalada do Grupo do Pedal, juntamente com o PedalBeer, com um passeio até o bairro Cobras em Rio do Sul, e muitas coisas aconteceram pelo caminho.
Já na ida, pneu furado, que sobrou para o Joel d JK Bike. Adrenalina pura!
Pedalada em direção a Aurora - 30,64 km - 1h36m - dia: 23/04/2013)
Fonte: PedalBeer
segunda-feira, 22 de abril de 2013
RIO DO SUL RECEBE ATLETAS DO TOUR SC
Atletas que testam seus próprios limites participam da 24ª edição do Tour de Santa Catarina. São 78 ciclistas de14 equipes de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Uruguai que irão pedalar 553 quilômetros, até completar as 23 cidade sem cinco etapas.
Entre os participantes, estão as equipes Funvic Brasilinvest, que recebe o apoio da Royal Pro Division - Divisão Pro da Royal Ciclo - através da marca Fizik, e a equipe Memorial, que recebe o apoio com a Spiuk. "Apoiar esses grupos é uma forma de divulgarmos as marcas que vendemos. São os principais atletas do país e servem de espelho para muita gente na hora da compra. E claro, também apresenta ao mercado que os produtos que vendemos são de grande qualidade", completou o gerente de desenvolvimento de mercado da Royal Pro Division, Márcio May.
A terceira etapa do Tour teve alargada na cidade de Rio do Sul no dia 18 de abril. Entre montanhas e belas paisagens, o destino dos 78 ciclistas é de 143 quilômetros até Urubici. A final da competição terá largada de Orleans e a chegada em Bom Jardim da Serra.
Como destaque do Tour está o atleta Maurício Morandi, da Equipe Memorial. Para ele, o percurso é bastante técnico e isso faz com que as dificuldades aumentem mais. "Agora que o percurso começa a ficar mais difícil, vou tentar manter a liderança e me destacar principalmente na Serra", contou o atleta que participa há anos dessa competição. Morandi está pedalando com pneus Continental, selim Fizik e capacete Spiuk.
Agora os atletas seguem para as últimas etapas que tem um percurso de altíssimo grau de dificuldade. Na maioria das edições, o campeão foi definido na subida da Serra do Rio do Rastro.
Entre os participantes, estão as equipes Funvic Brasilinvest, que recebe o apoio da Royal Pro Division - Divisão Pro da Royal Ciclo - através da marca Fizik, e a equipe Memorial, que recebe o apoio com a Spiuk. "Apoiar esses grupos é uma forma de divulgarmos as marcas que vendemos. São os principais atletas do país e servem de espelho para muita gente na hora da compra. E claro, também apresenta ao mercado que os produtos que vendemos são de grande qualidade", completou o gerente de desenvolvimento de mercado da Royal Pro Division, Márcio May.
A terceira etapa do Tour teve alargada na cidade de Rio do Sul no dia 18 de abril. Entre montanhas e belas paisagens, o destino dos 78 ciclistas é de 143 quilômetros até Urubici. A final da competição terá largada de Orleans e a chegada em Bom Jardim da Serra.
Como destaque do Tour está o atleta Maurício Morandi, da Equipe Memorial. Para ele, o percurso é bastante técnico e isso faz com que as dificuldades aumentem mais. "Agora que o percurso começa a ficar mais difícil, vou tentar manter a liderança e me destacar principalmente na Serra", contou o atleta que participa há anos dessa competição. Morandi está pedalando com pneus Continental, selim Fizik e capacete Spiuk.
Agora os atletas seguem para as últimas etapas que tem um percurso de altíssimo grau de dificuldade. Na maioria das edições, o campeão foi definido na subida da Serra do Rio do Rastro.
Fonte: ADOVE
sexta-feira, 19 de abril de 2013
DIA MUNDIAL DA BICICLETA!
O primeiro esboço da bicicleta como a conhecemos hoje foi feito ainda em 1490, por Leonardo da Vinci. Mas, somente no início do século XVIII, com o engenheiro alemão Barão Karl von Drais, que a estrutura ganhou vida e passou a ser, de fato, um veículo com o qual as pessoas podiam se deslocar de um lugar ao outro. O dia 19 de abril marca oficialmente o dia da Bicicleta, proposto pelo psicólogo Thomas B. Roberts para assinalar o dia de 1943 em que o químico Albert Hofmann tomou intencionalmente pela primeira vez LSD e temendo adoecer, pedalou na sua bicicleta do laboratório até sua casa, protagonizando o passeio de bicicleta mais famoso da história.
O Brasil é o quinto consumidor de bicicletas do mundo. Atualmente, existem mais de 80 milhões de veículos ativos no país. As bikes também ganharam destaque no mundo da moda e nas vitrines de lojas físicas e virtuais. É possível pedalar por aí sem abrir mão de roupas modernas e com personalidade. A pedalada é um estilo de vida que envolve conceitos como liberdade, sustentabilidade, cidadania e atitude, no qual os ciclistas “brincam” ao conciliar looks mais elaborados com esse tipo de transporte pra lá de sustentável. Basta prestar atenção a alguns detalhes como usar presilhas de calça, saia-shorts e roupas em tecidos com strech, que se ajustam melhor ao corpo. Depois de tudo isso, só nos resta sair por ai e comemorar o dia 19 pedalando e curtindo a vida!
quinta-feira, 18 de abril de 2013
O que o Código de Trânsito diz sobre bicicletas e ciclistas
Ao contrário do que muita gente acredita, o texto do Código Brasileiro de Trânsito valoriza essencialmente a vida, não o fluxo de veículos. Na redação de seus artigos, percebe-se uma preocupação acima de tudo com a integridade física dos diversos atores do tráfego, sejam eles motoristas, motociclistas, ciclistas ou pedestres.
Bicicletas, triciclos, handbikes e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores. Portanto, quando falarmos em bicicletas neste artigo, considere que podem também ser “ciclos” de outra natureza.
Bicicletas, triciclos, handbikes e outros também são veículos:
BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana.
Órgãos de trânsito têm obrigação de garantir a segurança de ciclistas:
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
(…)
II – planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e segurança de ciclistas.
(…)
II – planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e segurança de ciclistas.
(o Art. 24 dispõe o mesmo sobre os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios)
Pedestres têm prioridade sobre ciclistas; ciclistas têm prioridade sobre outros veículos:
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(…)
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
(…)
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Motoristas não devem “fechar” bicicletas:
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá:
(…)
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.
(…)
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.
Ameaçar o ciclista com o carro é infração gravíssima, passível de suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo e da habilitação:
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa – retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa – retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.
Colar na traseira do ciclista ou apertá-lo contra a calçada é infração grave:
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climáticas do local da circulação e do veículo:
Infração – grave;
Penalidade – multa.
O carro deve dar preferência de passagem ao ciclista quando ele já estiver atravessando a via, mesmo se o sinal abrir:
Infração – grave;
Penalidade – multa.
O carro deve dar preferência de passagem ao ciclista quando ele já estiver atravessando a via, mesmo se o sinal abrir:
Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado:
I – que se encontre na faixa a ele destinada;
II – que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;
(…)
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa.
IV – quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada;
V – que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo:
Infração – grave;
Penalidade – multa.
I – que se encontre na faixa a ele destinada;
II – que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;
(…)
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa.
IV – quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada;
V – que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo:
Infração – grave;
Penalidade – multa.
Tirar fina é infração média (além de perigosíssimo para o ciclista):
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração – média;
Penalidade – multa.
Infração – média;
Penalidade – multa.
Se a fina for em alta velocidade, serão duas multas (a média ali de cima mais essa grave aqui):
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito:
(…)
XIII – ao ultrapassar ciclista:
Infração – grave;
Penalidade – multa.
(…)
XIII – ao ultrapassar ciclista:
Infração – grave;
Penalidade – multa.
Lugar de bicicleta é na rua, no sentido dos carros e nas faixas laterais da via (inclusive na esquerda, embora geralmente seja bastante perigoso). E com preferência de uso da via.
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.
O chamado bordo da pista é a lateral da via, mas sem uma definição clara de até onde é considerado bordo (por isso ocupe a faixa, é mais seguro):
BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos.
Ciclovia é uma estrutura separada do fluxo dos carros (e não é lugar de pedestre):
CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.
Ciclofaixa é uma faixa exclusiva para bicicletas:
CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.
Ciclofaixas podem ser implantadas no sentido contrário ao fluxo da via:
Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.
Andar com o carro na ciclovia ou mesmo numa ciclofaixa é o mesmo que dirigir na calçada, infração gravíssima:
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa (três vezes).
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa (três vezes).
Bicicleta na calçada, só com autorização da autoridade de trânsito e sinalização adequada na calçada:
Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.
Calçada é para pedestres, bicicleta só circula nela em casos excepcionais:
PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.
Acostamento é lugar de bicicleta SIM (por isso os carros não devem circular por ele):
ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim.
Bicicletário é o nome oficial do “estacionamento de bicicletas”:
BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas.
terça-feira, 16 de abril de 2013
DICAS PARA PEDALADA
Usar a bicicleta é um bom investimento, não apenas para o ambiente (veículo não poluente), mas, sobretudo, para a saúde do usuário. O ciclismo é uma das melhores formas de atividade física. Pedalar exercita o sistema cardiorrespiratório e impõe menos estresse às articulações, podendo ajudar a queimar de 400 a 700 kcal. É uma modalidade de atividade física muito econômica, pois se o indivíduo possuir uma bicicleta a atividade é gratuita e pode ser feita a qualquer hora e em qualquer local!
É absolutamente indispensável o uso do capacete
- Escolha um capacete de cor clara e tenha certeza que ele se ajusta adequadamente à sua cabeça.
As luvas protegem as mãos no caso de queda
- Recomenda-se utilizar aquelas que deixam as pontas dos dedos de fora e que têm acolchoamento no centro da mão.
Use os freios corretamente
- Para exercer a pressão ideal, breque com as suas mãos colocadas no final do guidom;- Quando fizer uma freada brusca, enquanto você aperta os freios firmemente, deslize o quadril para a parte de trás do assento. Isto faz com que a traseira da bicicleta fique no chão e você não seja jogado por cima do guidom;
- Numa descida longa ou em dias chuvosos, não fique segurando os freios. Isto pode aquecer o aro da roda e estourar o pneu. É mais seguro aplicar uma pressão descontínua,
Pedalando à noite ou quando a visibilidade é ruim
- Use roupas claras e reluzentes;- Lembre-se também de ter uma luz traseira (flash) conectada a sua bicicleta ou cinto, para que você seja visto à distância.
Guidom e Assento ajustados ao seu tamanho e habilidade
- A altura do quadro da bicicleta é muito importante. Para achar o tamanho certo para você, monte na bicicleta fora do banco e coloque os pés no chão: entre a virilha e o tubo do quadro deve haver um espaço livre de 2,5 a 5 cm numa bicicleta para estrada e de 5 a 8 cm numa mountain bike;- A altura correta do guidom é de 2,5 cm abaixo do topo do assento. O guidom deve ter a mesma largura dos seus ombros. Se você sentir dor no pescoço ou nas costas experimente usar o guidom um pouco mais alto;
- Se você não for um ciclista experiente ou atleta, não use aquele guidom aerodinâmico em forma de “V”. Caso contrário, você ficará numa posição muito anteriorizada e terá mais chances de sofrer lesões/acidentes;
- Para verificar a altura correta do assento: sente e posicione o pé no pedal, na fase mais baixa da pedalada, o seu joelho deve ficar levemente flexionado. Se o seu joelho estiver bastante flexionado, o assento está muito baixo. Se o seu joelho ficar totalmente estendido ou você tiver que tombar o corpo para alcançar o pedal, o assento está muito alto;
- Assentos duros e estreitos, próprios das bicicletas de competição, são desconfortáveis, principalmente para mulheres que têm os ossos do quadril mais largos do que dos homens. Compre assentos mais largos e acolchoados com gel.
Prevenindo lesões, dores musculares e problemas na pele
- Não pedale em alta velocidade por longos períodos de tempo. Você pode sobrecarregar as articulações dos joelhos e sofrer lesões;
- Troque para a marcha lenta e realize pedaladas mais rápidas quando desejar fazer exercícios mais vigorosos, assim os seus joelhos serão menos sobrecarregados;
- Na subida troque as marchas para manter o ritmo normal de pedalada e, depois de uma subida longa, não deixe de pedalar, assim você facilita a remoção do ácido lático dos músculos;
- Mantenha sempre seus braços relaxados e não trave seus cotovelos. Esta técnica ajuda a absorver melhor o impacto contra as lombadas e buracos da rua;
- Use uma bermuda confortável, mas, justa o suficiente para não permitir dobras ou sobras de tecido que possam irritar a pele. Para uma proteção extra escolha bermudas com preenchimento, para absorver melhor o suor;
- Durante o dia, independente do horário, utilize filtro solar no rosto e nas demais partes do corpo expostas à radiação do sol;
- Evite pedalar, por um longo período de tempo, com as mãos na parte mais baixa do guidom. Isto pode provocar cãibra nas mãos, ombros e pescoço;
- Mude suas mãos e corpo de lugar com freqüência. Isto modifica a angulação de suas costas, pescoço e braços e assim diferentes músculos serão exercitados.
Bom senso na estrada é fundamental
- A bicicleta é um veiculo. Portanto, é obrigatória a obediência e o conhecimento de todos os sinais de trânsito;
- O uso da ciclovia ou ciclofaixa é obrigatório. Quando não existirem, pode-se utilizar o acostamento ou a faixa de rolamento no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via;
- Constituem infrações ao Código Nacional de Trânsito:
* Conduzir a bicicleta fazendo malabarismo, equilibrando-se apenas em uma roda ou sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras
* Conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado; transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias; e, transportar crianças que não tenham condições de cuidar de sua própria segurança;
- Use sinais de mão para alertar os motoristas sobre mudanças de direção que você pretende fazer;
- Faça contato visual com os motoristas, principalmente quando você entra numa interseção ou quando for virar à direita ou à esquerda, pois assim eles sabem as suas intenções e você sabe se eles viram você;
- Não pedale ao lado de outro ciclista e fique atento quanto às tampas de bueiros, óleo e areia na pista e pedras que podem fazer você escorregar e cair;
- São equipamentos obrigatórios nas bicicletas: campainha (buzina), sinalização noturna dianteira e traseira, lateral e nos pedais e retrovisor do lado esquerdo;
- É recomendado também transportar um estojo de primeiros socorros, câmara de ar sobressalente e um bomba para encher os pneus;
- Faça uma revisão periódica em sua bicicleta: verifique os freios e a calibragem dos pneus; observe e corrija, se necessário, folgas das partes móveis como a roda, caixa de direção e pedais;
- Não use fones de ouvido. Eles podem bloquear sons que você precisa ouvir para dirigir sua bicicleta defensivamente.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
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